segunda-feira, 17 de maio de 2010

É perguntando que agente entende...


Uma conhecida estatística informa que uma criança na faixa dos dois aos seis anos faz em média três mil perguntas por dia, isso dá perto de 550 milhões de perguntas nestes cinco anos de curiosidade infantil, quem não passou por uma bateria de “por quês” quando há alguma criança em seu meio familiar?
Infelizmente à medida que vamos amadurecendo perdemos esta característica fantástica da curiosidade, fazer perguntas para entender é uma característica de sucesso que deveríamos manter por toda a nossa vida. Falha na comunicação de quem emite e de quem recebe é um dos maiores problemas desde que a humanidade começou a conviver em comunidades. Tanto na vida pessoal, familiar e social quanto na vida profissional os ruídos na comunicação causam muitas, muitas dores de cabeça.
A outra fase interessante é quando a criança passa para a adolescência, quando as perguntas são substituídas por afirmações categóricas do mais profundo conhecimento de causa em qualquer assunto que vier a tona em uma conversa com adolescentes, eles sabem de tudo e tem perfeita noção de que o mundo foi feito e gira em torno da vida deles. Quem tem filhos adolescentes sabe do que eu estou falando, eles não precisam nem estudar, é o que dizem, já sabem de tudo o que precisam para viver e vão questionando e discordando de tudo a sua volta.
Quando nos tornamos adultos, devemos preservar as boas características dessas duas fases anteriores, a capacidade de fazer perguntas das crianças, e a atitude positiva dos adolescentes em relação a si mesmos. Aliadas a maturidade da vida adulta, estas duas características nos tornam seres humanos mais felizes, produtivos, sociáveis e saudáveis.
A capacidade de perguntar é um padrão de comportamento que pode ser readquirido com exercícios simples, é necessário apenas educar-se a pensar no que está lendo ou conversando, pense se você entendeu o que está lendo ou o dialogo que está tendo e faça perguntas para confirmar este entendimento.

Um comentário:

  1. Acho este texto cabe exatamente ao que estamos vivenciando hoje na loja. E também o que vivencio diariamente com o meu filho de sete anos. Na Borges de Melo estamos tentando REestabelecer estas relações e estes exercicíos simples, conversando diariamente de um por um, haja vista que a maioria dos balconistas teem muitos anos de casa e encontram-se acomodados e ao que me parece estão vindo no "piloto automático". Espero verdadeiramente que o nosso trabalho tenha sucesso para garantirmos uma mudança necessária e que com isso a loja possa crescer. Como o "Senhor" ou "você" mesmo diz é conversando que a gente se entende... Cordialmente Virgínia Cláudia BGM-24

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