sábado, 6 de outubro de 2018

TODOS OS FUNCIONÁRIOS DESTE RESTAURANTE QUE SÓ VENDE SANDUÍCHES DE QUEIJO QUENTE TÊM ANTECEDENTES CRIMINAIS

All Square, é um restaurante em Minneapolis, Estados Unidos, foi concebido para dar empregos e

treinamento para pessoas que são frequentemente excluídas da sociedade por causa de seu passado,

todas tem antecedentes criminais.



[Foto de Tom Kubik]

IMAGINE UM RESTAURANTE ESPECIALIZADO QUE SÓ VENDE SANDUÍCHES DE QUEIJO QUENTE



Dois anos atrás, Emily Turner deixou seu emprego como advogada americana de habitação e
desenvolvimento urbano para abrir um restaurante especializado em sanduíches de queijo quente.
Turner, que trabalhou na reintegração de ex-prisioneiros, na segregação habitacional e na moradia justa
ficou frustrada por não se sentir parte da solução.
O restaurante era uma nova maneira de lutar pela justiça:
Para conseguir um emprego no restaurante sem fins lucrativos, você precisa ser um ex-apenado e ter
antecedentes criminais registrados na polícia.
Às segundas-feiras, quando o restaurante fecha, os funcionários têm aulas de empreendedorismo
e direito.


O RESTAURANTE ALL SQUARE, SÓ VENDE SANDUÍCHES DE QUEIJO QUENTE

Fachada do restaurante All Square - [foto de Caylon Hackwith]


O restaurante, inaugurado em setembro em Minneapolis, se chama All Square, um jogo de palavras
sobre a forma dos sanduíches que vende e o fato de que, depois de cumprir sua pena, o ex-apenado
pode voltar a sociedade com uma ficha limpa.
Normalmente, as pessoas que que cumpriram pena lutam para encontrar emprego, obter crédito
e alugar apartamentos. Turner tinha visto um senhorio despejar um casal com um histórico perfeito de
pagamento de alugueis em dia, depois de descobrir que o homem havia cumprido uma pena de 40 anos.


"Eu realmente me incomodei com as injustiças do sistema", diz Turner. “Para mim, negar o que quer que
seja a quem tem antecedentes criminais é uma das maiores injustiças e desrespeito aos direitos civis da
minha geração… testemunhei enormes barreiras para os que têm antecedentes criminais".
Ela também considera-se uma pessoa privilegiada pela sorte e bem colocada na sociedade, e por isso
resolveu fazer algo em troca.


Emily H. Turner fundadora do All Square [Foto de Undeniably Dairy]


PESSOAS QUE FORAM FICHADAS PELA POLICIA NÃO CONSEGUEM ARRUMAR EMPREGO, MESMO QUE NÃO TENHAM CUMPRIDO PENA.



A administração do restaurante inclui um ex-CEO que cumpriu pena de cinco anos, um membro da
comunidade que nasceu na prisão e depois cumpriu sua própria pena, e um empresário de sucesso que foi condenado injustamente. Juntos, eles planejaram um programa de 13 meses para
ajudar outros iguais a eles com antecedentes criminais (incluindo alguns que não foram para a prisão,
mas que foram fichados pela policia e por isso não conseguem emprego). Os funcionários, chamados
de "fellows"(companheiros), passam 30 horas por semana trabalhando no restaurante e também
cumprem 10 horas de cursos profissionalizantes, totalizando 40 horas semanais de dedicação a
reintegração a sociedade por 13 meses consecutivos..

A remuneração é digna para os padrões americanos; os funcionários começam com 14 dólares por
hora (cerca de 55 reais) e podem alcançar até 22 dólares por hora (cerca de 87 reais) com as gorjetas.
Numa época em que a taxa de desemprego dos ex-condenados é quase cinco vezes maior que a do
resto da população, oferecer emprego é, sem dúvida, no mínimo útil.
A organização sem fins lucrativos também trabalha para garantir que os ex-prisioneiros tenham
transporte para o trabalho, roupas decentes e aprendam habilidades básicas antes de começarem
a trabalhar. Os assistentes sociais fornecem apoio psicológico para reintegração a sociedade.

COMA SEM CULPA SEU SANDUÍCHE DE QUEIJO QUENTE

[Foto de Whittier Advertising]
"Não queremos que os companheiros só sobrevivam", diz Turner. “Nós queremos que eles se superem. Na minha opinião como profissional, excelente significa, sim, cuidar da sua saúde mental e cuidar da sua família. Mas isso também significa ter uma carreira realmente realizadora e honesta, não apenas um trabalho ”.


Nas aulas, os bolsistas podem aprender sobre empreendedorismo e aprender diretamente da própria
experiência no restaurante em como abrir um negócio próprio, do marketing às finanças. “Estamos
caminhando junto com eles através do nosso projeto, nossas projeções financeiras, nossos pontos de
equilíbrio, as horas do dia em que não vendemos tão bem e as horas do dia que batemos recordes de
venda, e como controlar o estoque e como avaliar isso ”, diz ela.
Palestrantes convidados oferecem treinamento em habilidades de negócios, desde como criar uma
presença online até como se planejar financeiramente.
As aulas jurídicas abrangem as leis criminais básicas e as questões relacionadas à reforma da justiça
criminal.


EMILY NÃO TINHA A MENOR IDEIA DE COMO MONTAR UM RESTAURANTE ATÉ ABRIR O ALL SQUARE



O processo de lançamento do restaurante foi muito difícil, em grande parte porque Turner não tinha
experiência nenhuma no negócio. "Eu subestimei a complexidade desse negócio", diz ela. No Yelp,
o restaurante tem uma classificação de 4,5 estrelas, embora alguns comentários critiquem a
desorganização do restaurante, ainda em processo de amadurecimento e aprendizado.

[Foto de Tom Kubik]
"Estamos pedindo aos bolsistas que façam parte de uma marca e de um negócio muito voltado para
fora", diz Turner. “Todo mundo que conhece o All Square e sabe o que estamos fazendo e sabe das
dificuldades de quem está passando pela nossa irmandade.

Nós somos extremamente gratos aqueles que entendem que essa coisa toda é mais do que apenas
solidariedade, por contratarmos esses pobres ex-prisioneiros". Isso só NÃO, estamos assumindo uma
posição de injustiça sistêmica. " Ela espera começar a trabalhar com organizações em outras cidades
para abrir novos restaurantes em outros lugares, para ajudar a enfrentar o problema em todo o país.
O restaurante vende um livro chamado We Are All Criminals, que conta histórias de pessoas que
cometeram crimes e nunca foram pegos - como fumar maconha - ao lado das histórias de pessoas que
vivem com o estigma de ter antecedente criminal. Quando as pessoas comem um sanduíche de queijo
grelhado com maçã, brie e nozes, ou molho de carne de porco e churrasco, elas terminam por refletir
sobre as falhas do sistema de justiça criminal.

Em poucos meses, o restaurante começará a trabalhar com outra turma de bolsistas, já que alguns dos primeiros funcionários passaram a ocupar cargos de gerência com mais responsabilidade. Enquanto se formam, ela espera que alguns possam começar seus próprios negócios. "Acreditamos que temos os próximos líderes da cidade nesta sala", diz ela. "Eles não são criminosos, eles são companheiros".



Tradução livre de Edson Camara sobre artigo original publicado na revista Fast Company

SOBRE A AUTORA

Adele Peters é uma redatora da Fast Company que se concentra em soluções para alguns dos maiores problemas do mundo, desde a mudança climática até a falta de moradia. Anteriormente, ela trabalhou com a GOOD, a BioLite e o programa Sustainable Products and Solutions na UC Berkeley.

leia o artigo original clicando aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2018

SE EU SOU ALGO INCOMPREENSÍVEL...MEU DEUS É MAIS

"Se eu sou algo incompreensível...meu Deus é mais" Gilberto Gil

O cérebro humano é "... o arranjo mais complexo e ordenado da matéria no universo". Isaac Asimov


O CORPO HUMANO - OBRA-MESTRA DE DEUS


Nós vivemos em um mundo incrível. 
A maior de todas as criações é o próprio homem, a máquina maravilhosa.
O corpo humano tem uma estrutura dinâmica de ossos e cartilagens chamada esqueleto. 
O esqueleto humano é flexível, com dobradiças e articulações que foram feitas para se mover. 
Mas, para reduzir fricções prejudiciais, essas peças móveis devem ser lubrificadas.
O corpo se lubrifica fabricando uma substância gelatinosa na quantidade certa em todos os lugares em que é necessário. 

O CORPO HUMANO É UMA MÁQUINA MARAVILHOSA.



O corpo tem uma fábrica química muito mais complexa do que qualquer uma que o homem já construiu. 
Esta fábrica processa a comida que comemos em tecido vivo. 
Isso garante a manutenção da carne, sangue, ossos e dentes. 
Até repara o corpo quando as peças são danificadas por acidente ou doença. 
A energia para viver, trabalhar e se divertir vem da comida que comemos.

TERMOSTATO AUTOMÁTICO


Mesmo no frio, o corpo pode  superaquecer. 
O sistema de refrigeração do corpo assume o controle, no calor ou no frio.
O suor transborda milhões de minúsculas glândulas sudoríparas na pele. 
Esta é uma maneira importante em que nosso sistema de resfriamento mantém nossa temperatura baixa. 
O corpo humano possui um termostato automático que cuida dos nossos sistemas de aquecimento e resfriamento, mantendo a temperatura corporal em torno de 37 ° C

O COMPUTADOR MAIS COMPLEXO DO UNIVERSO


O cérebro é o centro de um complexo sistema de computadores mais eficiente e rápido do que qualquer computador já construído pelo homem. 
O sistema computacional do corpo calcula e envia para todo o corpo bilhões de bits de informação, informações que controlam cada ação, até o piscar de olhos. 
Essas informações circulam através dos nervos que distribui as instruções enviadas pelo sistema nervoso central. 

VER E OUVIR, MILAGRES DA ENGENHARIA DIVINA


Os olhos capturam o que vemos e transportam para o cérebro que traduz e nos informa as cores, a profundidade e o movimento do que enxergamos. Em nossos olhos, o foco e a abertura são ajustados automaticamente.

O som que ouvimos está sendo tocado em um pequeno instrumento musical perfeito dentro da nossa orelha. 
As ondas sonoras descem pelo canal auditivo e são transportadas pelos ossos do ouvido médio para a cóclea, que é enrolada como uma pequena concha do mar. 
O ouvido externo opera no ar. Mas a cóclea está cheia de líquido, e a transferência de ondas sonoras do ar para o líquido é um dos problemas mais difíceis conhecidos pela ciência. 
Três pequenos ossos chamados ossículos são perfeitos para fazer o trabalho que nos permite ouvir corretamente. 
Curiosamente, o tamanho desses pequenos ossos não muda desde o momento em que nascemos.

O CORAÇÃO É VITAL PARA SONHAR E VIVER



O coração é uma bomba muscular que força o sangue através de milhares de quilômetros de vasos sangüíneos. 
O sangue transporta comida e oxigênio para todas as partes do corpo. 
O coração bombeia uma média de seis litros de sangue a cada minuto, e em um dia bombeia sangue suficiente para encher mais de quarenta tambores de 200 litros

O MELHOR DO UNIVERSO …


Sem dúvida, o sistema de processamento de informações mais complexo existente é o corpo humano. Se tomarmos todos os processos de informação humana juntos, isto é, movimentos conscientes (linguagem, movimentos voluntários deliberados e controlados por informação) e inconscientes (funções controladas por informação dos órgãos, sistema hormonal), isto envolve o processamento de 1024 bits diários. 

Esse número astronomicamente alto é maior por um fator de 1.000.000 (ou seja, é um milhão de vezes maior) do que o conhecimento humano total de 1018 bits armazenados em todas as bibliotecas do mundo.

Adaptação livre do artigo original do Dr. Werner Gitt

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

VOCÊ ACREDITA EM VIDA APÓS A MORTE?


HÁ VIDA APÓS A MORTE?


VIDA APÓS A MORTE, O QUE AS EVIDÊNCIAS MOSTRAM?

Mesmo se deixarmos de lado a convicção religiosa
Existem razões convincentes para acreditar na vida após a morte.

Há vida após a morte? Eu não acho que haja uma pessoa pensativa viva, seja crente, ateísta ou buscadora, que não tenha ponderado sobre essa questão.
Para mim, a questão surgiu seriamente alguns anos atrás, quando perdi pessoas da família. 
E há 4 meses eu mesmo corri sério risco de vida. 
O que aprendi com isso?, É que a aparente normalidade de nossas vidas diárias é uma farsa. A morte é a grande bola de demolição ameaçando destruir todas as nossas realizações passadas, projetos atuais e planos futuros.

O QUE VEM DEPOIS DA MORTE


Parece impossível descobrir o que vem depois da morte.
Já que nenhum de nós pode voltar do outro lado, nem podemos perguntar aqueles que já morreram.
No entanto, a crença na vida após a morte é intemporal e global. 
Quase toda cultura acredita em vida após a morte. 
A crença na vida após a morte é especialmente alta em países não ocidentais, mas mesmo no Brasil ela chega a mais de 75%. 
Somente em partes da Ásia e da Europa, a crença em vida após a morte não muito comum.

Os ateus que negam tanto a Deus como a vida após a morte, se acham mais inteligentes nesta questão. Isso porque os crentes religiosos tipicamente afirmam a vida após a morte com base na fé, enquanto os ateus negam isso com base na ciência e na razão.

RAZÕES PARA ACREDITAR


Deixando de lado as convicções religiosas, o que a razão diz sobre a vida após a morte? 
Já que nem o religioso nem o ateu nunca forma ao outro lado para ver e constatar.
Qual é a informação especial que o ateu tem que o religioso não tem?
NENHUMA. A ausência de prova não é prova de ausência, de modo que a negação da vida do ateu depois da morte, como a afirmação do religioso, são, em última análise, baseadas na fé.

EXPERIÊNCIA APÓS A MORTE


A única evidência empírica que temos,  são experiências de quase morte. 
Nestes casos, os pacientes estavam clinicamente mortos; seus corações pararam. 
No entanto, dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo relatam que a consciência e a experiência continuaram mesmo quando o corpo deixou de funcionar.

MUITOS QUE TIVERAM EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE RELATARAM UM TUNEL DE LUZ A SUA FRENTE. 


Esses relatos são notavelmente semelhantes. 
As pessoas que passaram por isso relatam que foram conduzidas por um túnel de luz brilhante. 
Eles muitas vezes vivenciam toda a sua vida passando como um filme em sua mente. 
Muitos testemunharam o encontro com parentes e amigos falecidos. 
Freqüentemente eles relatam a presença de um ser celestial.

HÁ VIDA ETERNA APÓS A MORTE TERRENA?


INSIGHTS DA FÍSICA MODERNA


Atualmente há pesquisas explorando evidências de física, biologia e ciência do cérebro para ver se a vida após a morte é consistente ou até mesmo corroborada por esses campos de estudo.

Considere as evidências da física. Para que a concepção cristã da vida após a morte seja viável, tem que haver reinos além do universo físico que estão literalmente fora do espaço e do tempo. 
É isso que o conceito cristão de "eternidade" significa. 
Deus é eterno e o céu é o seu reino eterno.

Mas na física newtoniana esses conceitos não fazem sentido, porque se presume que o tempo se estende indefinidamente ao passado e ao futuro, e presume-se que o espaço se estende sem fim em todas as direções.

Entretanto o estudo da física do século XXI ampliou enormemente esses horizontes. 
Hoje, os cientistas já falam de dimensões ocultas, reinos múltiplos e até múltiplos universos. 
Se os múltiplos universos realmente existirem, teriam leis radicalmente diferentes daquelas do nosso universo.

QUAIS AS IMPLICAÇÕES DO BIG BANG NA VIDA APÓS A MORTE?


Uma das implicações diretas do Big Bang é que não apenas o universo físico teve um começo, mas o espaço e o tempo também tiveram um começo. 
Espaço e tempo são propriedades do nosso universo. 
Isto significa que em reinos além do nosso universo, se tais reinos existirem, pode não haver espaço nem tempo. 
De repente, a ideia cristã de eternidade é tornada inteligível.

É BOM ACREDITAR NA VIDA APÓS A MORTE?


Para mim, a resposta clara é sim. 
Se não há vida após a morte, somos como passageiros no Titanic: Estamos condenados.

Em contraste, se há vida após a morte, podemos encarar a morte com serenidade, vendo que é uma porta de entrada para outra vida. 

NO FINAL O BEM VAI GANHAR E O MAL VAI PAGAR


Também temos razões para esperar que o bem acabe sendo recompensado e o mal responsabilizado. 
Além disso, reconhecendo que nossa existência terrestre é parte de um plano maior, podemos forjar um senso de propósito duradouro em nossas vidas. 
Portanto, a crença em uma vida após a morte é bom para nós.
Ou seja a vida após a morte, é um caminho para o céu

Com as bençãos de Deus.


 

terça-feira, 31 de julho de 2018

OS FATOS DA CRUCIFICAÇÃO

Este artigo é perturbador. Não há nada agradável sobre a crucificação.

No entanto, ter uma compreensão da crucificação nos ajuda a entender o que Jesus passou no dia de sua morte. Este artigo é baseado em vários artigos escritos por médicos, incluindo um estudo da Mayo Clinic publicado no Journal of American Medical Association em 1989.

A morte por crucificação provavelmente começou primeiro com os persas (atualmente conhecido como Irã). Inicialmente, a vítima era suspensa para impedir que seus pés tocassem em solo sagrado. Os fenícios, comerciantes de muitas terras, também teriam adquirido a prática e provavelmente a difundiram para outras culturas, inclusive para os gregos.

Alexandre, o Grande (um grego) introduziu a prática em Cartago, onde foi adotada pelos romanos. 
Os romanos começaram a usá-la na época em que Jesus nasceu.

Os romanos aperfeiçoaram a crucificação como um castigo destinado a maximizar a dor e o sofrimento. 
Não era só matar alguém - era matar alguém de uma maneira realmente horrível. 
Um crucificado sofria uma quantidade máxima de dor suportável a um ser humano.

A crucificação também era a forma mais vergonhosa de execução. 
Geralmente era reservado para escravos, estrangeiros, revolucionários e criminosos vis. 
A única vez que um cidadão romano foi crucificado foi por deserção do exército.

COMO ERA O AÇOITAMENTO?


O açoitamento ou flagelação, era feito antes de cada crucificação. 
A flagelação pretendia levar a vítima a um estado de quase morte.
Além disso, doía. DOÍA MUITO.

O chicote tinha bolas de ferro amarradas a alguns centímetros do final de cada tira de couro. 
Às vezes, eram colocados ossos de ovelhas afiados nas extremidades. 
As bolas de ferro causavam profundas contusões, enquanto as correias de couro cortavam a pele. 
Os ossos das ovelhas agravavam e aprofundavam os cortes na pele aumentando a dor. 
Depois de algumas chicoteadas, a pele cortada dava acesso aos músculos que começavam também a ser cortados. 
A perda de sangue era grande, e a dor insuportável colocava a vítima em estado de choque.


COMO ERA UMA CRUCIFICAÇÃO TÍPICA?


Após o açoitamento, a vítima levava sua própria barra transversal (chamada de patíbulo) da área de flagelação dentro da cidade até a área de crucificação fora das muralhas da cidade. 
A área de crucificação se localizava sempre fora da cidade, para prolongar a humilhação e agonia do condenado durante o percurso. Isso era horrível, perturbador e servia como exemplo para os cidadãos.

A parte vertical da cruz ficava permanentemente montada no local de crucificação. 
A parte que a vítima carregava era a barra transversal, pesando entre 35 e 60 quilos. 
A barra transversal era equilibrada nos ombros das vítimas, e seus braços eram amarrados à barra. Nessa posição, se a vítima tropeçasse ou caísse, não poderia usar os braços para amenizar a queda e caiam de cara no chão aumentando seu sofrimento.

A vítima era escoltada por um centurião romano e vários soldados, esta equipe era responsável por vigiar a vítima até sua morte. 
Um dos soldados mostrava uma placa com a descrição do crime da vítima descrito nela.

Quando o local de crucificação era alcançado, a vítima recebia um pouco de vinho misturado com mirra que servia como um leve analgésico. 
Esta bebida era uma caridade realizada por uma associação de mulheres em Jerusalém.

Então eles ofereceram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não aceitou. - Marcos 15:23

A vítima era então pregada na barra transversal. Os pregos eram aplicados nos punhos, não pelas palmas das mãos, pois estas não suportariam o peso do corpo.

A barra transversal era levantada e colocada no poste vertical, onde os pés das vítimas eram pregados.

Depois de preso à cruz, a vítima vivia por um período que podia durar algumas horas ou alguns dias. Quanto tempo ela viveria dependia principalmente do quão grave tinha sido a flagelação. Quanto menor a flagelação, maior o tempo de sofrimento na cruz

Após a morte do condenado, se ninguém reivindicasse o corpo, este seria deixado na cruz para ser comido por animais predadores. 
A família poderia, no entanto, reivindicar o corpo para enterra-lo. 
Nesse caso, um soldado romano perfuraria o peito do morto com a ponta de uma lança para se certificar de que a vítima estava realmente morta.

O QUE REALMENTE MATAVA A VÍTIMA NA CRUCIFICAÇÃO?


A flagelação inicial enfraquecia a vítima, causava perda maciça de sangue e induzia o choque. Quando a vítima era obrigada a levar a barra da cruz para o local da crucificação, estava exausto e impossibilitado de qualquer reação, só restava-lhe resignar-se e cumprir seus últimos momentos de sofrimento o mais rápido possível.

Uma vez na cruz, a vítima tinha todo seu peso corporal suspenso pelos braços. 
Nesta posição, é difícil exalar completamente. A vítima procurava respirar superficialmente por um tempo para evitar a dor, mas eventualmente era forçada a se levantar para respirar fundo, e a dor nesse momento era excruciante.


A PARTIR DESSE PONTO, TRÊS COISAS OCORRIAM:

1) O peso da vítima agora é totalmente suportado por seus pés. Os pregos através dos pés atingiam dois nervos principais que causavam uma dor lancinante nas pernas.

2) Os pregos nos punhos perfuravam o nervo principal que atravessava o braço.
Quando a vítima se elevava para respirar, os pulsos giravam contra o prego, irritando os nervos e causando intensa dor nos braços. 

3) A posição da crucificação também deslocava o ombro e o cotovelo. Qualquer movimento agravava muito a dor nesses locais. As feridas nas vítimas causadas pelo flagelo eram empurradas contra a parte áspera do poste central. Isso fazia as feridas reabrirem, causando a mais dor e perda de sangue.

Essa combinação de dor forçava rapidamente a vítima a se abaixar novamente. 
Até que a vítima finalmente não seria mais capaz de se levantar e sufocava. 
O choque da perda de sangue devido ao flagelo acelerava esse processo.

Em alguns casos, por caridade, as pernas das vítimas eram quebradas. Isso impedia que a vítima pudesse se levantar para respirar o que causava o sufocamento em questão de minutos.

DETALHES ESPECÍFICOS NA CRUCIFICAÇÃO DE JESUS


A crucificação de Jesus seguiu principalmente o procedimento padrão, embora houvesse algumas diferenças. Essas diferenças ajudam a explicar o fato de que ele morreu depois de um período de tempo relativamente curto na cruz.

E estando angustiado, ele orou com mais fervor, e seu suor era como gotas de sangue caindo no chão. - Lucas 22:44

Existe uma condição chamada hemohidrose ou hematidrosis que ocorre em pessoas sob estresse físico ou emocional extremo. 
Os vasos sanguíneos em suas glândulas sudoríparas se rompem e vazam sangue para o suor. 
Então a vítima sua sangue. Várias autoridades acreditam que esta é uma explicação plausível para o que aconteceu com Jesus.

Embora esta perda de sangue não fosse significativa, isso prova que Jesus estava sob estresse extremo, o que o enfraqueceu fisicamente.

Os homens que estavam guardando Jesus começaram a zombar e espancá-lo. - Lucas 22:63

Então alguns começaram a cuspir nele; Eles os vendaram, golpearam-no com os punhos e disseram: Profetiza! E os guardas o pegaram e bateram nele. - Marcos 14:65

Então eles cuspiram em seu rosto e o atingiram com os punhos. Outros bateram nele - Mateus 26:67

Quando Jesus disse isso, um dos funcionários próximos o atingiu no rosto. É assim que você responde ao sumo sacerdote? Ele demandou. João 18:22

Antes da flagelação e crucificação, Jesus foi espancado por seus guardas, o que o enfraqueceu muito. Além disso, ele não dormiu naquela noite e foi subjugado de um lado para outro de julgamento para julgamento.

Um certo homem de Cirene, Simão, pai de Alexandre e de Rufo, estava passando a caminho do campo e obrigaram-no a carregar a cruz. - Marcos 15:21

Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e obrigaram-no a carregar a cruz. - Matteus27:32

Ao levá-lo embora, eles agarraram Simão, o Cirineu, que estava a caminho de seu país, e colocaram a cruz sobre ele e o fizeram carregá-lo atrás de Jesus. - Lucas 23:26

Normalmente, um prisioneiro carregava sua própria cruz para o local da crucificação. O fato de que Simão foi obrigado a isso sugere que Jesus estava fraco demais para carregar sua própria cruz.

Era o Dia da Preparação (isto é, o dia antes do sábado). Então, quando a noite chegou, José de Arimateia, um proeminente membro do Conselho, que estava esperando o reino de Deus, foi ousadamente a Pilatos e perguntou por Jesus.

Pilatos ficou surpreso ao ouvir que ele já estava morto. Convocando o centurião, ele perguntou se Jesus já havia morrido. - Marcos 15: 42-44

Já que o sábado judaico começaria ao pôr-do-sol, era importante que os corpos não fossem deixados de lado, já que a lei judaica exigia que eles fossem enterrados no sábado.

Pilatos ficou surpreso que Jesus já estivesse morto.

Agora era o dia da Preparação, e no dia seguinte deveria ser um sábado especial. Como os judeus não queriam que os corpos fossem deixados nas cruzes durante o sábado, pediram a Pilatos que quebrasse as pernas e que os corpos fossem retirados.

Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro homem crucificado com Jesus e depois com o outro. - João 19: 31-32

Como mencionado anteriormente, quebrar as pernas de uma pessoa crucificada causaria sufocação em poucos minutos, porque eles não seriam capazes de se elevar até a respiração.

Mas quando chegaram a Jesus e descobriram que ele já estava morto, eles não quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, trazendo um fluxo súbito de sangue e água. - João 19: 33-34

Novamente, essa era uma prática típica de crucificação - esfaquear a vítima para ter certeza de que ele estava morto antes de liberá-lo para parentes.

A água que João descreve como fluindo é provavelmente líquido pleural e pericárdico seroso - fluido que se acumularia de choque e perda de sangue. Esse fluido se acumulava na cavidade torácica e nos pulmões.

Um pote de vinagre de vinho estava lá, então eles embeberam uma esponja nele, colocaram a esponja no caule da planta do hissopo e a levaram até os lábios de Jesus. - João 19:29

A segunda bebida, que Jesus aceitou momentos antes de sua morte, é descrita como um vinagre de vinho. A bebida foi dada no talo de uma planta hissopo. "Lembre-se que estes eventos ocorreram na Festa da Páscoa. Durante esta festa, (Êxodo 12:22).
O hissopo era usado para aplicar sangue de cordeiro pascal nas portas de madeira dos judeus.

O autor


Robert Gidley pertence à Igreja Episcopal de Todos os Santos em Redmond, Washington, onde também trabalha como redator técnico. Ele é casado e tem dois gatos.

Tradução livre de Edson Camara sobre o artigo original publicado pela www.catholiceducation.org








quinta-feira, 26 de julho de 2018

QUANTOS ANOS TEM O MEU PET EM ANOS DE CÃO OU ANOS DE GATO?

QUANTOS ANOS TEM O MEU PET?


O DR. GRADY, VETERINÁRIO EXPLICA

"Quantos anos você acha que meu cachorro está em anos de cachorro?" 
É uma pergunta que eu ouço regularmente. As pessoas adoram antropomorfizar os animais de estimação, atribuindo-lhes características humanas. E a maioria de nós quer estender a vida saudável dos nossos amigos animais o maior tempo possível.

Pode parecer uma coisa boba de se pensar, nascida do amor dos donos por seus animais de estimação e do vínculo entre humanos e animais. Mas determinar a idade “real” de um animal de estimação é realmente importante porque ajuda os veterinários, como eu, a recomendar cuidados médicos específicos para pacientes em fase de vida.

7 ANOS DE CÃO PARA 1 ANO HUMANO


Há um velho mito de que um ano normal é como sete anos para cães e gatos. Há um pouco de lógica por trás disso. As pessoas observaram que, com a saúde ideal, um cão médio de tamanho médio viveria, em média, um sétimo enquanto seu dono humano - e assim foi criada a equação dos sete “anos de cão” para cada “ano humano”.

Embora essa regra de sete anos facilite as contas, é bom saber que cães e gatos envelhecem de forma diferente, não só das pessoas, mas também uns dos outros. O envelhecimento do PET é baseados em características de tamanho da raça. 
Animais maiores tendem a viver menos do que os menores. 
Embora os gatos variem pouco em tamanho, o tamanho e a expectativa de vida dos cães podem variar muito - pense em um chihuahua versus um dinamarquês.

QUAL REGRA USAR PARA DEFINIR A IDADE DO PET?


Os veterinários são capazes de cuidar bem melhor dos PETs do que à 10 anos atrás. Então, agora, se usa uma metodologia melhor para definir a idade de cães e gatos do a regra dos "7 anos animais".

Com base nas Diretrizes dos Estágios Caninos da American Animal Hospital Association, os veterinários atualmente dividem os cães em seis categorias: filhote, júnior, adulto, maduro, sênior e geriátrico. Os Estágios de vida são uma maneira mais prática de pensar sobre a idade do que atribuir um único número; até mesmo as recomendações de saúde humana são baseadas no estágio de desenvolvimento, em vez de exatamente quantos anos você tem em anos.

A raça do cão e seu tamanho associado é um dos maiores contribuintes para a expectativa de vida, sendo a nutrição e o peso associado os próximos fatores mais importantes para os cães.

De forma semelhante, a Associação Americana de Felinos - The American Animal Hospital Association e Feline Life Stage Guidelines também dividem os gatos em seis categorias: gatinho, júnior, primo, maduro, sênior e geriátrico. Como a maioria dos gatos saudáveis tem aproximadamente o mesmo tamanho, há menos variabilidade em sua idade em cada estágio da vida.


ENTÃO QUANTOS ANOS O VELHO BUDDY ESTÁ EM ANOS DE CÃO?


Descobrir o quão velho Buddy está em anos de cachorro ou Fluffy está em anos de gato permite que um veterinário determine seu estágio de vida. E isso é importante porque sugere quais cuidados de saúde específicos ao estágio da vida o animal pode precisar para não apenas prolongar, mas melhorar sua qualidade de vida.

Os médicos já aplicam este mesmo conceito a exames de saúde específicos para a idade humana. Assim como uma criança humana normal não precisa de uma colonoscopia, um filhote normal não precisa verificar seus níveis de tireóide. 
Uma mulher adulta provavelmente precisa de uma mamografia regular, assim como um gato adulto precisa de exames anuais de parasitas intestinais. 
É claro que essas diretrizes são conduzidas com base no exame de um médico ou veterinário do paciente humano ou animal.

E como é o caso das pessoas, o estado de saúde geral do seu animal de estimação pode influenciar a sua “idade real” para melhor ou para pior. Então, da próxima vez que você levar seu animal de estimação ao veterinário, se informe sobre o estágio de vida do seu animal e descubra quais recomendações de saúde vêm com ele. 

Cuidar de anormalidades na saúde e manter um peso saudável pode ajudar seu PET a viver muito além da duração esperada de sua vida.

AUTOR: Jesse Grady

Dr. Jesse Grady
O Dr. Grady é veterinário. Suas principais áreas de interesse incluem cirurgia de tecidos moles e oncológica, cuidados de saúde preventivos e ensino. Sua área de ensino se concentra no treinamento de comunicação com o cliente, no exame e na cirurgia geral de pequenos animais. Sua área de pesquisa concentra-se em comunicação médica veterinária e autonomia do dono do animal no que diz respeito às decisões que envolvem seu animal de estimação.
Dr. Jesse atua como professor de medicina veterinária na Universidade do Mississippi, Estados Unidos.


terça-feira, 24 de julho de 2018

O ROUBO DA TAÇA JULES RIMET E O RESPEITO BRASILEIRO AS TRADIÇÕES.

Para quem não conhece a taça Jules Rimet era o troféu que o campeão da Copa do Mundo recebia ao conquistar o título nas copas do mundo até 1970.

Havia uma regra criada pela FIFA que o país que conquistasse o campeonato três vezes receberia a posse definitiva da taça.

O Brasil ao conquistar o tricampeonato na copa do México em 1970 recebeu este privilégio.

A Taça Jules Rimet foi erguida pelos capitães Bellini (58), Mauro (62) e Carlos Alberto (70)


A taça Jules Rimet tinha esse nome em homenagem ao francês do mesmo nome, terceiro presidente da FIFA, foi ele quem criou a Copa do Mundo que teve sua primeira edição em 1930 no Uruguai, onde o país sede conquistou o primeiro campeonato.

O objetivo do torneio era promover a integração das nações através do esporte a exemplo dos jogos olímpicos.

O troféu recebeu seu nome a partir de 1946 em sua homenagem.

O francês Jules Rimet foi o criador da Copa do Mundo.


A taça Jules Rimet veio definitivamente para o Brasil após a conquista do tricampeonato em 1970 no México e ficava exposta na sede da CBD, atual CBF. A taça foi roubada em 1983.

Esta não foi a primeira vez que a taça havia sido roubada, em 1966 as vésperas da Copa do Mundo que aconteceria na Inglaterra no mesmo ano, a taça também foi roubada em março daquele ano de 1966.

A taça foi achada dias depois por um cachorro, chamado Pickles.

O cachorrinho Pickles que achou a taca Jules Rimet em 1966


Curiosamente, conforme citação no livro "Day of the Match", quando o troféu foi roubado pela primeira vez em Londres, um assessor da Confederação Brasileira de Futebol disse que este era um sacrilégio que jamais seria cometido no Brasil, onde até mesmo os ladrões eram apaixonados por futebol.

Leia mais sobre o primeiro roubo da taça aqui:

O ROUBO DEFINITIVO DA TAÇA JULES RIMET EM SOLO BRASILEIRO


O Roubo da taça Jules Rimet em 1983 ocorreu na noite do dia 19 de dezembro de 1983. O roubo aconteceu no prédio da CBF na Rua da Alfândega, 70, centro do Rio de Janeiro.

O roubo de 1983 causou comoção nos brasileiros, pois a Taça era um dos maiores símbolos do "orgulho nacional".

A Polícia Federal foi mobilizada para elucidar o desaparecimento da taça.

A taça Jules Rimet, que tinha essa denominação por ser um troféu em forma de taça, tinha aproximadamente 3,8 quilos de ouro e valeria aproximadamente R$ 570 mil reais a dinheiro de hoje. O caso teve uma grande repercussão no mundo inteiro.

Jornais, tanto nacionais quanto internacionais, noticiaram com assombro o roubo do símbolo do tricampeonato.


A taça nunca foi encontrada, 4 pessoas foram presas e condenadas pela possível participação no assalto. leia mais sobre o roubo da taça Jules Rimet aqui


SE A ITÁLIA TIVESSE CONQUISTADO O TRI EM 1970, SERÁ QUE A TAÇA JULES RIMET AINDA EXISTIRIA?


O seleção brasileira conquistou a taça Jules Rimet ao ganhar da seleção italiana na final da Copa do Mundo do México em julho de 1970, o placar final foi de 4 x 1 para o Brasil.

O que me pergunto é, SE a Itália tivesse ganho aquele jogo, também seria tricampeã, a seleção azzurra como é conhecida, havia ganho o troféu previamente nas copas de 1934 e 1938.

Assisti uma declaração do rei Pelé em um programa do Globo News, da época do roubo em 1983, onde o eterno rei do futebol dizia: "No Brasil se rouba tudo, porque não roubariam a taça também".
Me perdoem os que não concordarem, mas o que se vê no Brasil atualmente, 35 anos depois do roubo, é exatamente isso. Se rouba de tudo no Brasil.

O rei Pelé e a taça Jules Rimet

O pior é que a imagem do Brasil, depois da copa de 2018, será lembrada pelos vexames do Neymar. A copa de 2014 nos deixou o 7 X 1, e até nossa conquista mais brilhante, o tricampeonato em 1970 nos remete ao vexame de ter deixado o troféu original de uma das conquistas principais do Brasil, sumir, evaporar, desaparecer para sempre.

A minha fé como brasileiro continua, o Brasil vai melhorar e depende de nós brasileiros, as próximas eleições são uma oportunidade de começar a mudar.

Pra frente Brasil