quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ENTREI PELO CANO, FLANELINHA DE PEDESTRE? SÓ NO BRASIL MESMO

entrei pelo cano, flanelinha de pedestre? Só no Brasil mesmo

De acordo com a Wikipédia o “flanelinha” é o apelido dado a um indivíduo que por norma se utiliza de coação para conseguir remuneração pelos serviços prestados no estacionamento, na limpeza ou na proteção de um veículo automóvel.
O nome "flanelinha" vem do uso em decadência de uma flanela para limpar os vidros dos automóveis.

Ou seja é mais um imposto que os donos de carro tem que pagar para estacionar nas ruas onde tecnicamente tem direito devido ao IPVA que já é pago. Uma dupla tributação.

Foto do site http://static.vvale.com.br/wp-content/uploads/2012/11/flanelinhas.jpg
É SÓ CEM PAÚS

Mas vá você implicar com o “flanelinha” e não pagar o que eles determinam, isso mesmo, determinam, por que dependendo do evento esta conta pode sair bem carinha, ou os “100 pau” que eles lhe pedem pra tomar conta do carro do doutor, ou pneus furados, amassados, arranhões ou o carro furtado para ficar por aqui mesmo.

Antigamente havia os estacionamentos com manobristas onde teoricamente você estaria seguro uma vez que o manobrista tem uniforme e trabalha para uma empresa estabelecida com seguro e tudo. Mas isso é só teoricamente, por que na verdade eles deixam o carro na rua mesmo e se acontecer alguma coisa você deve se virar e torcer para o seguro valer alguma coisa.

foto do site http://denisonparking.com/files/i/current/valet.jpg
Outro problema dos manobristas é o cheirinho que as vezes fica no carro, o desalinhamento de bancos e espelhos e a subtração de CDs, óculos e GPS que por ventura você tenha deixado no SEU CARRO.
É bom deixar claro que em alguns lugares há serviços de manobristas de respeito e bem profissionais, estes lugares, por exemplo, grandes buffets, nem cobram pelo estacionamento, então é bom dar uma boa gorjeta para o manobrista.

O fato é o seguinte, os “flanelinha” deveriam ser proibidos de atuar, por n razões, mas a principal mesmo é segurança, eu não confio nem de olho fechado nestes caras. Até que tenho saído pouco de carro e ai pensei, problema resolvido né, sem carro, sem flanelinha. Mas eis que os flanelinhas da minha rua ao perceberem que eu moro “bem ali” começaram a me abordar e pedir uma “contribuição dotô que hoje tá fraco o negócio” ai eu entrei pelo cano, flanelinha de pedestre? Só no Brasil mesmo, viva com um barulho destes.

VALET PARKING

foto do site http://psipanema.blogspot.com.br/2009/03/valet-parking.html
Outro dia vinha andando pela rua e me deparei com uma placa no restaurante oferecendo “VALET PARKING” fiquei intrigado e perguntei se era algum prato novo e diferente que a casa estava lançando e vejam a minha surpresa ao ouvir a seguinte explicação:
“Doutor, VALET PARKING é um serviço de PARKING o senhor deixa seu carro aqui com o VALET e ele FAZ O PARKING pro senhor e o senhor dá um TIP pra ele quando receber o carro”.
Pensei cá com meus botões, a “idiotização” brasileira em mesclar o português com termos em inglês por este complexo de vira lata e em querer ser gringo e ser de primeiro mundo realmente conseguiu fazer do idioma português um dialeto como o “spaninglish” falado pelos habitantes da Califórnia. A minha pergunta é NÓS PRECISAMOS DISSO?

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

MEU BRASIL ISONEIRO


Sou brasileiro, adoro o Brasil, só para deixar claro logo de cara que não tolero que falem mal do Brasil nem dos brasileiros, nem aqui nem na conchichina.

Já vivi muitas décadas no Brasil, nasci nos anos 50, fui criança nos anos 60, adolescente nos anos 70 e comecei minha vida adulta nos anos 80 e sobrevivo até hoje.
Já vi de tudo acontecer neste nosso país, nos esportes, na cultura, na economia e na politica. Somos um povo relativamente pacato e ordeiro.

Quando era criança, estudei em escola publica que eram muito boas escolas na época, lá se aprendia a respeitar as leis, os mais velhos e a viver uma vida civilizada, me lembro que nos perfilávamos antes das aulas e cantávamos o hino nacional antes das aulas no patio da escola.

Aprendi com meus pais a levantar e dar o lugar aos mais velhos no ônibus, a tratar as mulheres e crianças com respeito e atenção, a falar baixo, a olhar no olho durante uma conversa, a dar bom dia, boa tarde e boa noite e até a rezar a noite antes de dormir.
Fui educado a não atravessar a rua em diagonal, fora da faixa ou fora do sinal verde para os pedestres.

Me lembro perfeitamente que os lugares públicos eram limpos e organizados independente se eram do governo ou privado. Ruas, calçadas, elevadores e escadas eram limpas.

Aprendi a ser uma pessoa educada e civilizada e mantenho a maioria destes bons costumes até hoje.
Recordo-me de que quando olhava uma figura publica como o Presidente da Republica, um ministro de estado, um padre, um policial ou um professor, eu sentia o maior respeito por estas pessoas e as olhava como exemplos a serem seguidos.

Até o final da minha adolescência eu me sentia seguro em andar nas ruas mesmo tarde da noite e nunca tive problemas com assaltos ou coisa parecida. O fato é que se haviam coisas ruins, e certamente haviam, eram poucas e tratadas de forma bem diferente do que atualmente.

PATIFARIA CRÔNICA.

Eu não sei o que está acontecendo com o Brasil, só consigo resumir em um termo, patifaria crônica, para onde você se vira encontra alguma merda acontecendo. Os políticos, os homens públicos do governo estão roubando a céu aberto e nem se dão mais ao trabalho de disfarçar. O pouco caso com a saúde e educação é sem precedentes na historia da humanidade. Ver televisão é um martírio, quase um suplicio, ver a que nível o povão chegou, é pão e circo o tempo todo, vem ai mais um BBB para provar. Alias, as novelas da Globo só dão mal exemplo, é adultério, mentira e mal caratismo só para ficar por aqui.

Não dá mais para sair de casa sem se sentir ameaçado, não dá pra confiar em mais ninguém, talvez no papa Francisco e olhe lá.



As próximas eleições vão vir e o horário eleitoral obrigatório é uma piada e uma ladainha de mentiras e burrices. Não vou nem falar de copa do mundo.
O que vejo é simples, tem muita gente no Brasil que vive para roubar e garantir a boa vida que vem levando e não tem cerimonia em mentir e iludir o povo para continuar com esta festa.
Tem muita gente no Brasil que acha que vive em um país de primeiro mundo por que a vida melhorou e consegue comprar iPhones e iPads e carrões importados e viajar para os states e Europa.
Mas tem muita gente, e ai é a grande maioria, que não tem nada, nem presente e nem futuro. Gente que não sabe votar, que ase vende pelos bolsa isso e bolsa aquilo e é ai onde está o grande problema brasileiro. NÃO TEM SOLUÇÃO. Tenho medo e pena das crianças e adolescentes de hoje por que não sei que pais vamos deixar para eles.

Estou preocupado, mas não sei muito o que fazer para ajudar a melhorar.


você sabe o que é isoneiro? não? clique aqui então